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Qual é o Caminho para Chegar ao Céu?

 O Caminho para Chegar ao Céu.

Leitura das Escrituras: João 14:1-6 

Introdução: 

A vida é uma jornada, e assim como nos preparamos para uma viagem, devemos nos preparar para a eternidade. A Bíblia nos ensina que o céu não é um destino para o qual se chega por acaso, mas um lugar preparado para um povo preparado. A grande questão que se coloca diante de nós é: como podemos garantir que estamos preparados para o céu? Nesta lição, examinaremos o que a Bíblia diz sobre os cidadãos do céu que estão preparados.

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I. Um Lugar Preparado

A promessa de Jesus em João 14 começa com uma declaração de consolo e segurança. Ele não quer que nossos corações se perturbem, pois a nossa esperança não está em circunstâncias terrenas, mas em um lugar preparado por Ele.

A. Jesus Prepara o Caminho A confiança em Jesus é o alicerce para a esperança do céu.

    • "Não se turbe o vosso coração...": Jesus sabia que seus discípulos ficariam preocupados com sua partida iminente. Ele os consolou com a necessidade de ter uma fé sólida Nele.

    • "Credes em Deus, crede também em mim.": A fé em Deus e a fé em Jesus estão intrinsecamente ligadas. Não se pode crer em um sem o outro. Jesus se apresenta como o Filho de Deus, o Messias que eles tanto esperavam, a representação perfeita do próprio Deus.

B. Jesus Prepara o Lugar

    • A casa de seu Pai: Esta é uma clara referência ao céu.

    • Há muitas mansões (lugares de moradia): A promessa de Jesus garante que há espaço suficiente para todos os que O seguem. O céu não será um lugar superlotado, mas um lar com moradas para todos os redimidos.

    • Jesus foi preparar um lugar para nós: Esta promessa nos dá a certeza de que temos um lugar garantido e reservado.

        ◦ 1 Pedro 1:3-5: Temos uma herança incorruptível e incontaminável reservada no céu.

        ◦ 2 Coríntios 5:1-8: Nossa esperança está em um lar eterno, uma habitação feita por Deus, não por mãos humanas, que nos espera quando deixarmos nosso corpo terreno.

C. Jesus Retorna

    • Embora Jesus tenha partido, Ele garantiu que voltará para buscar seu povo. A promessa do seu retorno é a nossa maior esperança.

    • Mateus 24:36: A hora exata do seu retorno é um mistério, conhecido apenas por Deus Pai. Isso nos exorta a viver em constante vigilância e prontidão.

    • 1 Tessalonicenses 4:13-18: A promessa de Sua volta nos consola e nos dá esperança, sabendo que os crentes que já morreram ressuscitarão e, juntamente com os que estiverem vivos, serão arrebatados para encontrá-lo nos ares e estar com Ele para sempre.


II. Um Povo Preparado

A segunda parte da lição nos foca na nossa responsabilidade. Se o céu é um lugar preparado, como podemos ser o povo preparado? A resposta vem da própria boca de Jesus.

A. A Pergunta: "Como Podemos Saber o Caminho?"

    • João 14:4: Jesus disse aos discípulos que eles já conheciam o caminho. Ele esperava que a convivência com Ele lhes tivesse dado o conhecimento para identificar o caminho para o Pai.

    • Tomé perguntou: Apesar da afirmação de Jesus, Tomé fez a pergunta crucial: "Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?" A pergunta de Tomé é um reflexo de nossa busca por um entendimento mais profundo sobre a salvação e o caminho para Deus.

B. A Resposta: "Eu Sou o Caminho"

    • Jesus proveu o caminho: Apenas Jesus pôde criar o caminho para Deus, pois Ele entregou Sua vida em nosso lugar. Romanos 5:6-9 explica que Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores, e fomos reconciliados com Deus por Sua morte.

    • Não há outro caminho: A Bíblia é clara ao afirmar que a salvação é exclusivamente através de Jesus. Atos 4:12 declara: "E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos."

    • "O Caminho" em Atos: É interessante notar que os primeiros cristãos foram chamados de "os do Caminho" seis vezes no livro de Atos (9:2; 19:9, 23; 22:4; 24:14, 22), pois eles seguiam a Jesus, que é o Caminho.

C. A Resposta: "Eu Sou a Verdade"

    • Jesus é a personificação da verdade.

        ◦ João 1:1: Jesus é o Verbo que era Deus. Ele falou as palavras do Pai, pois o Pai habita Nele (João 14:10, 24).

        ◦ Hebreus 6:18 e Tito 1:2: A Bíblia nos assegura que é impossível para Deus mentir.

        ◦ 1 Pedro 2:22: A vida de Jesus foi sem pecado, e "não se achou engano na sua boca".

    • Podemos ter absoluta confiança nas palavras de Jesus, pois elas são a verdade de Deus para nossa salvação.

D. A Resposta: "Eu Sou a Vida"

    • Jesus não apenas dá a vida, Ele é a própria vida.

        ◦ João 1:3: Ele é o Doador da vida física, pois todas as coisas foram feitas por intermédio Dele.

        ◦ João 3:36: Ele é o Doador da vida espiritual e eterna. Aqueles que creem no Filho têm a vida eterna, e aqueles que não creem não a verão.

    • Jesus é o autor da salvação (Hebreus 5:9) e nos redimiu com Seu precioso sangue (1 Pedro 1:18, 19). A vida que Ele nos oferece não é meramente física, mas uma vida plena e eterna em comunhão com Deus.

E. A Resposta: "Ninguém vem ao Pai senão por mim."

    • Esta declaração é a culminação das outras três. Ela é um artigo definido que indica a exclusividade de Jesus.

    • Elimina outras religiões: Esta afirmação derruba a ideia de que existem muitos caminhos para o céu. Não importa o quão boas ou sinceras as outras "luzes" possam parecer, Jesus declara ser a única porta para o Pai.

    • A consequência: Rejeitar a Cristo é rejeitar o único Caminho, a única Verdade e a única Vida, resultando na perda da salvação eterna.

Qual é o Caminho para Chegar ao Céu?

Veja também

Conclusão: 

O céu é um lugar preparado para um povo preparado. Para estarmos prontos, devemos crer em Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele nos convida a segui-lo. A mensagem final é de vigilância e preparação. Mateus 24:42 nos adverte: "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor." Que possamos viver de tal forma que, quando Ele vier, estejamos prontos para entrar no lugar que Ele preparou para nós.


Por que o Apóstolo Pedro é Considerado Polêmico?

 Por que o Apóstolo Pedro era Polêmico?

Vamos nos aprofundar na vida de um dos personagens mais notáveis e, ao mesmo tempo, complexos da Bíblia: o apóstolo Pedro. Sua jornada de fé, cheia de altos e baixos, nos oferece um retrato honesto do que significa ser um seguidor de Cristo. A singularidade de Pedro reside justamente em suas imperfeições e na forma como Deus o usou.

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Simão Pedro é bem conhecido por nós por suas declarações polêmicas e improvisadas ao longo dos Evangelhos ( Mt 16:22 ; 17:4 ; 26:33 ). Mas Pedro estava sempre buscando por Jesus. Pedro seguiu Jesus de longe durante a noite da crucificação de Jesus ( Mt 26:58 ). Pedro correu para o túmulo quando ouviu que Jesus havia ressuscitado ( Lc 24:12 ). Pedro nadou no mar em sua pressa para chegar a Jesus ( Jo 21:7 ) e até andou sobre as águas para se juntar a Jesus ( Mt 14:29 ). Pedro nem sempre dizia ou fazia as coisas certas, mas ele constantemente buscava estar com Jesus. Por causa disso, ele estava continuamente encontrando seu Senhor e crescendo para ser um discípulo mais fiel.

1. Seu Chamado

A vida de Pedro mudou para sempre no momento de seu chamado. Em Mateus 10:2, ele é listado como o primeiro dos doze apóstolos, o que já indica sua proeminência entre eles. Jesus não o chamou por causa de sua perfeição, mas pelo seu potencial. O chamado de Pedro nos lembra que Deus não escolhe os já capacitados, mas capacita aqueles que Ele escolhe.


2. Sua Coragem

Pedro demonstrou uma coragem notável em momentos de grande perigo. Em Mateus 14:28, ele ousou fazer algo que ninguém mais fez: pediu para andar sobre as águas em direção a Jesus. Embora a história mostre sua fé vacilante, a atitude de sair do barco já demonstra uma ousadia e uma coragem que o destacam. A fé ousada, mesmo que imperfeita, é uma característica de um coração que confia em Cristo.


3. Sua Confissão

A confissão de Pedro é um dos momentos mais importantes de seu ministério. Em Mateus 16:15-16, quando Jesus pergunta quem os discípulos acham que Ele é, Pedro responde de forma inequívoca: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Essa confissão não veio de seu próprio entendimento, mas de uma revelação do Pai. A fé de Pedro era mais do que uma simples crença; era um entendimento espiritual da identidade de Jesus.


4. Sua Impulsividade

A impulsividade de Pedro é uma característica que se manifesta várias vezes. Em Mateus 17:4, ele sugere a construção de tendas no Monte da Transfiguração, sem pensar. Em João 18:10, ele saca a espada para defender Jesus no Getsêmani, cortando a orelha do servo do sumo sacerdote. Essa impulsividade, embora problemática, também mostra seu fervor e paixão por Jesus, uma paixão que precisava ser moldada pela sabedoria.


5. Sua Autoconfiança

Em Marcos 14:29-31, Pedro demonstra uma autoconfiança excessiva. Ele declara, de forma categórica, que mesmo que todos os outros abandonassem Jesus, ele jamais o faria. Essa autoconfiança, no entanto, foi logo testada e revelada como frágil. A lição para nós é que nossa força não reside em nossa autoconfiança, mas na nossa dependência de Deus.


6. Sua Indiferença

Em momentos cruciais, Pedro mostrou uma estranha indiferença ou fraqueza. Em Marcos 14:37, quando Jesus o encontra dormindo no Jardim do Getsêmani, Ele o repreende: "Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar uma hora?" A fraqueza de Pedro em um momento de angústia de Jesus é um lembrete de que até os mais dedicados podem falhar quando não estão vigilantes.


7. Sua Covardia

A ousadia de Pedro desaparece no Getsêmani. Em Marcos 14:54, ele "segue de longe" a Jesus até o pátio do sumo sacerdote. Aquele que havia tirado a espada agora tem medo e se esconde nas sombras. A covardia de Pedro nos mostra a fragilidade da nossa fé quando ela não está ancorada em uma profunda comunhão com Deus.


8. Sua Negação

O ponto mais baixo da vida de Pedro é sua negação de Jesus, como vemos em Marcos 14:68-71. Ele, que havia prometido jamais abandonar seu Senhor, nega-Lo três vezes, com juramentos e maldições. Esse momento de profunda falha e vergonha, no entanto, não foi o fim da história de Pedro. A graça de Deus o restaurou, e ele se tornou a "pedra" que Jesus havia prometido.

Por que o Apóstolo Pedro era Polêmico?

Veja também

  1. O Naufrágio de Paulo em Atos 27:10-44
  2. Como Deus Alimentou o Povo no Deserto? Êxodo 16:1-35
  3. Como Deus amaldiçoou a Serpente?  Gênesis 3

9. Seu Arrependimento

O ponto mais baixo da vida de Pedro foi sua negação de Jesus. Mas o fim da história não foi a falha, mas o arrependimento. Marcos 14:72 diz que, após o galo cantar pela terceira vez, "Pedro se lembrou da palavra de Jesus... e, saindo dali, chorou amargamente". O arrependimento de Pedro não foi superficial, mas profundo e genuíno. O seu choro amargo demonstra a dor de quem falhou com Aquele que mais amava.


10. Seu Perdão

Apesar de sua negação, Pedro recebeu a graça do perdão de Jesus. Em Marcos 16:7, o anjo no túmulo vazio diz às mulheres: "Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia..." É notável que o anjo tenha mencionado Pedro pelo nome, destacando-o entre os discípulos. Esse gesto mostra que, mesmo após a falha, o perdão de Cristo estava disponível para ele.


11. Sua Esperança

Após a ressurreição, a fé de Pedro foi reacendida. Em João 20:2-4, ele corre até o sepulcro de Jesus. Ele e João chegam, veem o túmulo vazio e, então, "João entrou e viu e creu". A fé de Pedro, embora não seja descrita de forma tão explícita nesse momento, estava sendo restaurada, e ele continuou a buscar a verdade e a prova da ressurreição.


12. Seu Amor

A restauração de Pedro é um dos momentos mais belos da Bíblia. Em João 21:7, após a pesca milagrosa, João reconhece Jesus na praia e diz: "É o Senhor!" A reação de Pedro é imediata. Ele "lançou-se ao mar" para ir ao encontro de Jesus. Esse ato impulsivo, que antes o metia em problemas, agora é um sinal de seu profundo amor e devoção por seu Mestre.


13. Sua Restauração

Em João 21:15, Jesus pergunta a Pedro três vezes: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?" A resposta de Pedro é uma demonstração de sua devoção. Embora ele tenha falhado, seu amor por Jesus era real e profundo. Jesus não o repreendeu, mas o comissionou a "apascentar as minhas ovelhas", mostrando que o amor e a devoção são os alicerces do verdadeiro serviço.


14. Sua Ousadia

Após a ressurreição e o recebimento do Espírito Santo no Pentecostes, a ousadia de Pedro é renovada, e desta vez, com sabedoria. Em Atos 2:14, ele se levanta para pregar com ousadia, e milhares se convertem. Em Atos 4:19-20, diante das ameaças das autoridades religiosas, ele e João declaram: "Julgai vós se é justo, diante de Deus, obedecer antes a vós do que a Deus; pois não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." A ousadia de Pedro agora era uma ousadia santa, movida pelo Espírito Santo e firmada em Cristo.


15. Sua Fé

A ousadia de Pedro foi acompanhada por poder. Em Atos 3:6, ele cura o paralítico na porta do templo, dizendo: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda." Em Atos 5:3, ele confronta Ananias e Safira, e o poder de Deus se manifesta. O poder de Pedro não era dele mesmo, mas do Espírito Santo que o capacitava para realizar a obra de Deus.

16. Seu Preconceito

Alguns judeus de Jerusalém apareceram e, temendo represálias, Pedro "retirou-se e se manteve separado" ( Gálatas 2:12 ). O tempo verbal indica que Pedro não se retirou imediatamente das mesas dos gentios ao ver os irmãos chegando, mas gradualmente, sob a pressão do óbvio desagrado deles, "separou-se". Hoje usamos palavras diferentes com o mesmo significado: "segregação", "apartheid", "casta", "tribo", "etnia". A ação de Pedro afetou os outros que estavam com ele: "E os outros judeus se uniram a ele nessa hipocrisia, a ponto de até Barnabé se deixar levar pela hipocrisia deles" (versículo 13).  O velho Pedro — fraco, medroso e vacilante — havia voltado à tona. Ali estava o mesmo Pedro que, sob inspiração divina, declarou Jesus ser "o Cristo, o Filho do Deus vivo", mas que pouco tempo depois repreendeu seu Senhor por dizer que Ele deveria sofrer e morrer ( Mt 16:16 , 22 ). Ali estava o mesmo Pedro que corajosamente declarou que preferiria morrer a negar seu Senhor, mas que, antes do fim da noite, O negou três vezes ( Mc 14:29-31 , 66-72 ).

Estudo Bíblico sobre Pobreza e Riqueza no Evangelho de Lucas.

Estudo Bíblico sobre Pobreza e Riqueza no Evangelho de Lucas.

Lucas tem um jeito de trazer riqueza, pobreza e posses para a conversa, em alguns casos de forma inesperada como as parábolas do rico insensato em Lucas 12:1-21 e do homem rico e Lázaro em Lucas 16:19-31, por exemplo ou como nos ensinamentos de João Batista em Lucas 3:1-20 ou aqueles sobre amar os inimigos em Lucas 6:27-36. 

Em Lucas, "pobre" se refere a mais do que uma condição econômica, embora certamente aborde esse fator também; O termo descreve um grupo de pessoas oprimidas, incluindo pessoas presas, cegas, famintas, chorosas, odiadas, perseguidas, rejeitadas, aleijadas e até falecidas. Para Lucas, os pobres são “a massa negligenciada da humanidade”.

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Reversão Divina para os Ricos e os Pobres: Lucas 1:46-55

As bênçãos e desgraças do capítulo 6:20-26 destacam essa inversão, incluindo referências específicas aos pobres e ricos (Lucas 6:20, 24). 

Duas vezes Jesus adverte seus discípulos que aqueles que buscam salvar suas vidas acabarão por perdê-las, enquanto aqueles que perdem suas vidas serão salvos (Lucas 9:24, 17:33). O tema da elevação dos humildes e do rebaixamento dos poderosos aparece repetidamente no ministério de Cristo.

Como afirma o Magnificat, Deus "encheu de bens os famintos, mas despediu de mãos vazias os ricos", introduzindo o tema dos ricos e dos pobres (Lucas 1,53). Esta passagem será discutida não porque se concentre exclusivamente nas questões da riqueza e da pobreza, mas porque fornece a estrutura mais ampla para as discussões de Lucas. O cuidado com os pobres há muito faz parte da obra de Deus e de sua intenção para com o seu povo. Para a comunidade cristã, o cuidado com os pobres não é uma atividade opcional.

Arrependimento, Posses e Posições: Lucas 3:1-20

Embora todos os quatro evangelhos registrem o ministério de João Batista, apenas Lucas registra seus ensinamentos sobre posses em Lucas 3:1-20 (Mt 3:1-12, Mc 1:1-8, Jo 1:15-27). 

Lucas apresenta João em seu ministério como alguém que “pregava ( knruvsswn ) um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados” (Lc 3:3). Embora os judeus estivessem familiarizados com o conceito de batismo, o batismo de João foi revolucionário devido à sua afirmação de que a ascendência judaica não era mais suficiente para o status justo diante de Deus (Lucas 3:8). 

Na seção ética central, os três ditos abordam o tipo de fruto pretendido e são dirigidos a três grupos distintos, cada um tendo perguntado “o que devemos fazer então?” (Lucas 3:10, 12, 14; veja também a mesma pergunta em Atos 2:37). 

À multidão em geral, João responde com a ordem para que todos que tivessem duas túnicas ou sobras de comida repartissem com os necessitados (Lucas 3:11). Aos dois grupos seguintes, os publicanos e os soldados, João os proíbe de usar suas posições para extorquir dinheiro de outros e, no caso dos soldados, de se contentarem com seu salário (3:13-14).  Essas admoestações, e sua seleção de uma coleção aparentemente maior, indicam a “percepção característica de Lucas de que o uso de bens simboliza a resposta de alguém à visitação de Deus” (1:18).


Lucas 12:13-21: Riqueza para si mesmo

Somente Lucas registra este encontro e esta parábola, que juntos apresentam a busca por bens como um esforço inerentemente egoísta e talvez isolado. A parábola é introduzida pelo pedido de um certo homem na multidão para que Jesus o ajudasse a obter a sua metade da herança de seu irmão. Nenhum contexto para a demanda é fornecido; não fica claro se metade da herança lhe pertencia por direito.   Tal esclarecimento é irrelevante para a mensagem da parábola. Em resposta, Jesus adverte a multidão a "estarem atentas contra toda espécie de ganância" e prossegue afirmando a mesma mensagem na história, pois "a vida de um homem não consiste na abundância dos seus bens" (Lucas 12:15).

O quadro determina em grande parte o significado da parábola; Lucas 12:15 apresenta o homem rico como o modelo da ganância, e a conclusão indica que ele se esquivou de Deus. Finalmente, Lucas usa consistentemente “ dialovgismoV ” e “ dialogivzomai ” negativamente, cada vez no contexto de um solilóquio (2:35, 5:21-22, 6:8 e 9:46-47).  A maior parte da fala na parábola ocorre nos pensamentos do homem e em seu discurso à sua própria alma. Desinências pessoais ou pronomes são usados ​​doze vezes na parábola, assim como as cinco desinências e pronomes de segunda pessoa em seu discurso à sua própria alma. Somente na conclusão uma segunda parte, Deus vindo em julgamento, entra em cena.

O uso da fala indica claramente o foco da preocupação última do homem: ele mesmo. Em uma economia baseada na agricultura, caracterizada por um alto nível de interdependência, “vale a pena perguntar por que este agricultor traça um curso de ação isolado dos outros”.  O foco do homem em si mesmo e em suas coisas torna-se evidente também na pergunta de Deus a ele, depois de lhe dizer que sua vida lhe é exigida: “Então, quem ficará com o que você preparou para si mesmo?” (Lucas 2:20). Em seu foco interior e no acúmulo de bens para sua própria segurança e prazer, ele falhou em ser rico para Deus. Como resultado, ele é um tolo que “vive completamente para si mesmo, fala consigo mesmo, planeja para si mesmo, congratula-se consigo mesmo”. Da mesma forma, o homem que faz o pedido que inspira a parábola parece colocar seu próprio ganho acima de seu relacionamento com seu irmão. Mas, como Cristo já declarou aos seus discípulos: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e ainda assim perder-se ou causar dano a si mesmo?” (Lucas 9:25).  


Lucas 12:22-34: Investimentos de longo prazo

Embora a maior parte da passagem seja compartilhada com Mateus 6:19-34, alguns elementos importantes de Lucas devem ser observados. Primeiro, a colocação dessas admoestações e instruções após a parábola do rico insensato em Lucas 12:13-21 informa a interpretação desta passagem, assim como a colocação dos ensinamentos sobre buscar o reino após as admoestações para não se preocupar. Finalmente, a observação de Lucas sobre dar esmolas no contexto de buscar primeiro o reino contribui para seus ensinamentos sobre o uso correto dos bens na vida do reino (Lucas 12:33).

Vocabulário e temas duplicados ligam 12:22-34 com 12:13-21. A parábola precedente fornece a base para o “ dia; tou:to ” que introduz as seguintes instruções (12:21-22). O uso de “ yuxh: ” e “ favghte ” em 12:22 liga as preocupações da multidão às do homem rico (12:19). Similarmente, os corvos não se envolvem no tipo de atividade agrícola que o homem rico faz; enquanto os campos do homem rico “ eufovrhsen ”, os pássaros não “ speivrousin oujde; qerivzousin ,” e como resultado não têm um “ apoqhvkh ” para derrubar e construir outros maiores (12:16-18, 24). O homem da parábola serve como um contraste para a atitude correta dos discípulos, que são instruídos a parar de se preocupar, buscar provisões e temer (12:22, 29, 32).  Em vez disso, os discípulos devem considerar os pássaros e as flores silvestres, buscar primeiro o reino, vender seus bens, dar aos pobres e fazer bolsas que não se gastem (12:24, 27, 31, 33). No evangelho de Lucas, o reino é buscado resistindo à necessidade de acumular bens para evitar preocupações, por uma sensação de segurança, confiando em Deus para prover, já que “ oij:den oJvti crhvzete touvtwn ”, e dando aos outros em vez disso (12:30)

Cristo não apresenta ensinamentos simplistas, pois não nega a brevidade de uma vida em que a vida de um homem é exigida e a erva está aqui um dia e destruída no outro (12:21, 28). 24 O ponto principal das instruções é que aqueles que acumulam seus tesouros em bolsas que não se “gastam” descobrirão que seus corações se juntam a eles. O contraste entre o acúmulo de tesouros celestiais e a doação de bens acrescenta um nível adicional de significado. Tesouros eternos não se acumulam por meio do entesouramento cuidadoso, mas pela distribuição de bens de uma maneira que reflita os princípios do reino de cuidado com os pobres. Assim como Deus se agradou em dar o reino, os discípulos deveriam doar seus bens (12:32-33)


Lucas 14:7-14: A Refeição e os Pobres

Esta perícope, exclusiva de Lucas, comunica o uso de bens no contexto de uma refeição, um cenário frequente para instrução em Lucas (5:29-31, 7:36-50, 11:37-41, 14:1-24, 24:7-38). O uso de Lucas reflete a tradição do simpósio, na qual uma refeição era seguida de conversa e discussão. Nessa tradição, as posições à mesa indicavam o status social do indivíduo em relação ao anfitrião, uma posição determinada principalmente pela posição econômica. No mundo mediterrâneo, as refeições eram uma arena “na qual valores sociais, limites, status e hierarquias eram reforçados”; além disso, questões de reciprocidade teriam levado as pessoas a receber apenas aqueles que pudessem retribuir o favor. É nesse contexto que os ensinamentos de Cristo em 14:7-14 devem ser lidos.

O contexto da instrução é uma refeição na casa de um fariseu (14:1). Aqui, Jesus reformula os princípios sociais à luz dos valores celestiais. Consiste em duas seções breves e paralelas: instruções aos convidados em 7-11 e instruções aos anfitriões em 12-14.  Os finais das instruções comunicam a reformulação dos valores. 

As primeiras instruções, em grande parte práticas, baseadas no perigo de assumir uma posição em um banquete mais elevada do que aquela que lhe foi atribuída pelo anfitrião, concluem com a frase: “Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e aquele que se humilha será exaltado” (14:11). Embora seja verdade na prática, em Lucas também é teologicamente significativo. O uso de “ tapeinw:n ” conecta esta passagem ao tema da inversão, visto que palavras relacionadas aparecem também em 1:48 e 1:52 no Magnificat, bem como em 18:14, em que a humilhação e a exaltação são claramente realizadas por Deus. Em um contexto em que os pares exaltam, Jesus afirma que “o único elogio necessário vem do Deus que não se impressiona com tais credenciais sociais”. Nas instruções aos anfitriões, o princípio social da reciprocidade é reformulado. 30 A instrução é convidar “os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos” em vez de “seus amigos, seus irmãos ou parentes, ou seus vizinhos ricos” (14:12-13). Quatro grupos capazes de retribuir devem ser substituídos por quatro que não podem. Em vez disso, a reciprocidade virá de Deus que “ antapodoqhvsetai ” (14:14).  Os mandamentos de Cristo pedem o fim da “distância entre ricos e pobres, entre os que estão dentro e entre os que estão fora”.


Lucas 14:25-33: Análise de Custo/Benefício

A maior parte desta perícope sobre a contagem do custo aparece apenas em Lucas. Mateus compartilha o conteúdo de Lucas 14:26, embora sua formulação seja um pouco mais branda do que a de Lucas, que afirma que os discípulos devem “ misei: to;n patevra eJautou: kai; th;n matevra” (Mt 10:37-38; Lucas 16:26). 33 Misew aparece várias vezes em Lucas, talvez de forma mais informativa em 16:13; é impossível servir a dois senhores porque um homem “odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Lucas 16:13). “Odiar” significa uma mudança na lealdade em vez de “qualidade afetiva”.  O chamado para seguir Jesus exige um nível de lealdade maior do que aquele expresso em relação à família. Como aqueles convidados para o banquete parabólico, quando o convite para seguir Jesus chega, até mesmo desculpas familiares são inaceitáveis ​​(14:16-24). 

A consideração cuidadosa necessária para decidir seguir a Cristo é indicada pelas breves anedotas sobre o cálculo adequado antes de começar, a primeira em relação a um projeto de construção e a segunda em relação a um empreendimento militar (14:27-29; 30-32). Os resultados do fracasso para ambos são terríveis. No primeiro caso, o construtor é ridicularizado por sua incapacidade de terminar (14:29). No segundo, o rei, no final, tem que pedir uma trégua (14:32). A passagem também introduz três sacrifícios específicos que devem ser considerados. Primeiro, exige o afastamento das mães, dos pais e de toda a lealdade familiar (14:26). Em seguida, exige a abnegação por meio do carregamento da cruz (14:27).  Terceiro, exige que os discípulos deixem para trás, literalmente "se despeçam" de todas as posses para se tornarem discípulos (14:33). Mais uma vez, Lucas conecta o uso das posses com o chamado ao discipulado, incluindo-o aqui entre uma lista de condições para seguir Jesus.  

O discipulado, no entanto, não tem um custo. Após o encontro com o homem rico que se recusou a vender seus bens e seguir Jesus, Pedro lembra a Jesus que os discípulos abriram mão de “ ta; i]dia ” para segui-Lo. Em resposta, Jesus lhe assegura que todos os que abriram mão de bens e conexões familiares em prol do Reino receberão muito mais em troca. Para os discípulos que “ afevteV panvta hkolouqhsavvn autw// ”, Jesus novamente assegura que tal abnegação resultará em “tesouros no céu”, aqui declarados como “ ejn tw/: aijw:ni tw/ ejrcomevnw/ zwhvn aijwvnion ” (5:11; 12:32; 18:30).


Lucas 16:19-31: A disparidade de renda

Somente Lucas registrou a parábola do homem rico e Lázaro, que pinta em imagens vívidas a compreensão das bênçãos e infortúnios lucanos de 6:20-26, com o contraste mais claro entre ricos e pobres. Tanto o homem rico quanto Lázaro têm sua condição econômica listada como característica primária (6:20, 24; 16:27-28). De forma mais sutil, a história retrata as bênçãos e infortúnios dos famintos e bem alimentados (6:21, 25). Lázaro estava “ansioso por comer o que caía da mesa do rico”, as migalhas que nunca fariam falta em meio à aparente abundância (16:20). Por fim, a parábola reflete os estados presentes e futuros previstos pelas bênçãos e infortúnios. Jesus anuncia bênçãos para “vós que agora tendes fome , porque sereis fartos” (6:21, grifo meu). Similarmente, Abraão aponta para o homem rico como “ agora [Lázaro] está consolado aqui e tu estás em agonia” (16:25, grifo meu). Assim, a parábola retrata vividamente o destino futuro daqueles que são ricos no presente. A distância física e social entre Lázaro no portão e o homem rico à sua mesa foi substituída pela “ cavsma mevga ” que separa o homem rico em tormento de Lázaro com Abraão (16:26). Esta história continua a inversão tão comum em Lucas, particularmente dada a sua localização após a declaração de 6:15 aos fariseus amantes do dinheiro: “O que é muito estimado entre os homens é detestável aos olhos de Deus”.

Na conclusão da parábola, o homem rico pede a Abraão que envie Lázaro aos seus irmãos “para que eles não venham também para o lugar de tormento” (16:27). O homem rico reconheceu agora o que sabe que seus irmãos não reconheceram: eles precisam se arrepender. A parábola fornece um “aviso para pessoas como os irmãos do homem rico. Eles enfrentam uma crise em suas vidas e não percebem isso”.  Aqui, como em 3:1-20, o arrependimento envolve questões de riqueza e o uso adequado dela para o cuidado dos necessitados. Abraão responde lembrando-o de que seus irmãos têm “a Lei e os Profetas”, que ordenam o cuidado dos pobres (16:29; veja também Êx 25:25-43; Êx 23:6; Dt 15:7-11). A questão em questão não é a obediência a uma lei nova ou obscura às leis fundamentais da fé judaica. O arrependimento requer ação. Aqueles que não estão dispostos a seguir os mandamentos da Lei, dos Profetas e do Senhor sobre transpor a desigualdade de renda para incluir e elevar os pobres encontram-se do lado errado do abismo entre o paraíso e o tormento. Como Cristo declarou em 13:5: “Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.”

Estudo Bíblico sobre Pobreza e Riqueza no Evangelho de Lucas.

Veja também

  1. Por que o Apóstolo Pedro era Polêmico?
  2. Estudo Bíblico sobre Joel 2:28
  3. Estudo sobre João Batista: Pregando no Deserto. Mateus 3:1-12

Lucas 19:1-10: Dar aos pobres

  • ⁸ E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. Lucas 19:8

Lucas é o único escritor a registrar o encontro entre Jesus e Zaqueu, uma história que continua a enfatizar a receptividade dos cobradores de impostos, em contraste com a indiferença de muitos que aparentam justiça (11:37-53, 18:18-25). Cobradores de impostos e pecadores aparecem muitas vezes ao longo do Evangelho (3:12, 5:27, 29-30; 7:29-30, 34; 15:1-2; 19:1-10). Em pelo menos dois desses casos, 3:12 e 19:8, a resposta dos cobradores de impostos à chegada do reino é representada pelo uso adequado de seus bens; os cobradores de impostos, batizados por João, foram instruídos a agir com honestidade, um princípio também presente na resposta de Zaqueu. Essa representação positiva dos cobradores de impostos contrasta diretamente com a visão comumente mantida pela comunidade. 49

Talvez a maior questão textual levantada envolva o uso dos verbos do presente “ divdwmi ” e “ apodivdwmi”. Uma interpretação os vê como uma resolução futura, indicando sua intenção de dar aos pobres e retribuir aqueles que ele enganou daquele ponto em diante.  Também é possível, no entanto, interpretá-los como progressivos presentes indicativos de práticas regulares. 

O uso de “hoje” nas declarações paralelas em 19:5 e 9 entre parênteses da resposta de Zaqueu é importante, pois “hoje” em Lucas frequentemente aparece em contextos de salvação ou perdão de pecados. (2:11, 4:21, 5:26, 13:32, 13:33, 19:5, 19:9, 23:43). A alusão a Ezequiel 34, na qual Deus declara sua intenção de “buscar os perdidos e trazer de volta os desgarrados”, indica que Jesus está trazendo de volta à comunidade aqueles como Zaqueu, que foram maltratados pelos líderes de Israel.  Embora isso possa ser verdade, os “perdidos” em Lucas também se referem aos pecadores que o Senhor veio chamar à justiça (5:32; 15:7, 10). Em ambos os casos, quer Zaqueu continue a usar seus bens de maneira apropriada ao arrependimento ou apenas resolva fazê-lo, fica claro que a “salvação” e seu status como filho de Abraão envolvem as maneiras pelas quais ele usa sua riqueza (19:9-10).  Assim, Zaqueu contrasta com o rico governante visto em 18:18-25, cujo apego às suas posses o impedia de entrar no reino. Ele viu “ swthriva ” , enquanto o rico governante não consegue “ swqh:nai ” (16:9, 18:26). A salvação é evidente precisamente pelo uso das posses para obtê-las de forma justa e dá-las aos pobres.

Jesus é o Filho de Deus?

Jesus é o Filho de Deus?

Jesus é o Filho de Deus no sentido de que Ele é Deus manifestado em forma humana ( João 1:1 , 14 ). Quando Jesus foi concebido em Maria pelo Espírito Santo. Lucas 1:35 temos essa manifestação da forma humana de Jesus mas Ele já existia como Deus. Como vemos em João 1:14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 

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Jesus não é o Filho de Deus no sentido de que ele é “descendente” de Deus. O Filho de Deus era um título reservado ao Messias (ou  Cristo em grego)

Sejamos bem claros desde o início: Jesus não é o Filho de Deus no sentido humano . Deus não teve relações sexuais com Maria e gerou um filho. Ele é Filho de Deus no sentido de que a segunda pessoa da Trindade assumiu a carne ( João 1:14 ). De fato, a virgem Maria deu à luz um filho, mas "o menino... será chamado santo, Filho de Deus" ( Lucas 1:35 ). Jesus é o Próprio Deus. 

A Bíblia frequentemente chama Jesus de “Filho de Deus”. ( João 1:49 ) A expressão “Filho de Deus” reconhece que Deus é o Criador, ou Fonte, de toda a vida, incluindo a de Jesus. ( Salmo 36:9; Apocalipse 4:11 ) 

Trindade

Em, na verdade, quando dizemos "Deus", quase poderíamos nos referir a três pessoas — Deus Pai, Deus Filho ou Deus Espírito Santo. Esses três são chamados de "a trindade" e cada um é chamado de "pessoa" da trindade.

Há apenas um Deus — portanto, mesmo quando falamos das três pessoas da trindade, estamos falando de um só Deus. Todas as três pessoas da trindade são Deus. Se você quiser ler alguns versículos, pode consultar Deuteronômio 6:4, Gálatas 1:1, João 1:1-18 e Mateus 28:19.

Há relacionamento na trindade - o Filho (Jesus) é obediente ao Pai (Lucas 22:42); o Espírito Santo é enviado pelo Pai e pelo Filho (João 16:15ss)

Testemunhos: Onde na Bíblia Jesus é chamado de Filho de Deus?

    • Marcos inicia seu evangelho de forma direta e poderosa, afirmando logo no primeiro versículo: "Princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus" (Marcos 1:1). Ele estabelece a identidade de Jesus desde o começo, definindo a essência da boa nova.

    • João, o apóstolo, enfatiza essa verdade em seu evangelho. Ele escreve que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu "Filho unigênito" (João 3:16), e que a crença n'Ele é o caminho para a vida eterna. João conclui seu livro com o propósito de que creiamos que "Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (João 20:31).

    • João Batista, o precursor de Jesus, deu um testemunho claro e público. Após batizar Jesus, ele declarou: "Eu vi e testifiquei que este é o Filho de Deus" (João 1:34). Seu testemunho, vindo de uma figura tão respeitada, validou a identidade de Jesus perante o povo de Israel.

    • Natanael, um dos primeiros discípulos, reconheceu Jesus imediatamente após um encontro breve, exclamando: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (João 1:49). Seu reconhecimento foi uma revelação espiritual, mostrando que a identidade de Jesus podia ser discernida por aqueles que O buscavam.

    • Pedro, o líder dos apóstolos, fez a mais famosa confissão de fé em Mateus 16:16: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus, em resposta, afirmou que essa revelação não veio de carne ou sangue, mas do Pai que está nos céus.

    • Marta, uma mulher comum que estava de luto pela morte de seu irmão Lázaro, expressou sua fé profunda em Jesus. Quando Jesus lhe perguntou se ela cria n'Ele como a ressurreição e a vida, ela respondeu: "Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo" (João 11:27). Sua fé não era baseada em grandes milagres, mas em um relacionamento de confiança.

    • Os discípulos, após Jesus andar sobre as águas e acalmar a tempestade, caíram em adoração e reconheceram: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus" (Mateus 14:33). O poder de Jesus sobre a natureza os convenceu de Sua divindade.

A prova da divindade de Jesus não se restringe apenas ao testemunho de Seus seguidores. As Escrituras nos revelam que essa verdade foi reconhecida e proclamada até mesmo por aqueles que não eram Seus discípulos, em momentos de grande significado.

    • O Anjo Gabriel: Na anunciação a Maria, o anjo Gabriel declarou a identidade de Jesus de forma divina e profética. Em Lucas 1:32, ele disse a Maria que o seu filho seria chamado de "Filho do Altíssimo". E, em Lucas 1:35, ele reafirmou: "Por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus." O próprio mensageiro de Deus atestou a divindade de Jesus.

    • Os Espíritos Malignos: Os demônios, seres espirituais que reconhecem a autoridade de Jesus, o chamaram de "Filho de Deus" em diversas ocasiões. Em Mateus 8:29, eles clamaram: "Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus?" Em Marcos 3:11, os espíritos impuros, ao vê-Lo, prostravam-se diante d'Ele e gritavam: "Tu és o Filho de Deus." Esse reconhecimento forçado vindo de Seus inimigos espirituais é um testemunho poderoso de Sua divindade.

    • O Teste do Diabo: No deserto, a tentação de Jesus começou com uma pergunta crucial. O diabo não questionou se Jesus era um profeta ou um homem bom, mas sim a Sua divindade. Ele disse: "Se tu és o Filho de Deus..." (Mateus 4:3, 6). A pergunta do diabo revela que a identidade de Jesus como Filho de Deus é a base de todo o Seu poder e autoridade.

    • Os Soldados Romanos: Até mesmo os soldados romanos, que O crucificaram, reconheceram a Sua divindade. Eles escarneceram d'Ele, dizendo: "Se tu és o Filho de Deus, desce da cruz" (Mateus 27:40). E, em Mateus 27:54, após Jesus morrer e a terra tremer, o centurião e os que estavam com ele, tomados de pavor, disseram: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus!" Eles não apenas O viram morrer, mas O viram morrer de uma forma que confirmava Sua divindade.

    • Jesus Mesmo Afirmou: A prova mais definitiva de Sua identidade vem do próprio Jesus. Em Mateus 27:43, no auge do sofrimento, os líderes religiosos zombaram d'Ele: "Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: 'Eu sou o Filho de Deus.'" Eles confirmaram que a própria afirmação de Jesus era a razão para a Sua crucificação, como também atesta João 19:7, onde os judeus O condenaram porque "Ele afirmava ser o Filho de Deus." Jesus afirmou ser Deus. Sabemos que Jesus disse que Ele existia antes de Abraão ( João 8:58 ). Ele afirmou que Ele e Seu Pai são um ( João 10:30 ) e que Ele é igual ao Pai ( João 5:17-18 ).

A Bíblia nos dá um testemunho inquestionável de que Jesus é o Filho de Deus. Essa não é uma verdade que exige apenas fé, mas que é corroborada por vozes de anjos, demônios, inimigos e até mesmo por Suas próprias palavras.

 O Pai o reivindicou publicamente

Talvez a evidência mais forte de que Jesus Cristo é o Filho de Deus veio depois que João Batista batizou o Senhor no Rio Jordão. É um dos momentos nos Evangelhos onde a Trindade pode ser vista, e onde o Pai reivindica Jesus Cristo como Seu filho; "... e [Jesus] viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo pousar sobre ele; e eis que uma voz do céu disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" ( Mateus 3:16 b-17). 

Deus Pai reitera esta reivindicação aberta de um relacionamento pai-filho com Jesus Cristo mais tarde durante a Transfiguração, onde Ele repete a frase: "... Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo..." ( Mateus 17:5 ). Deus reivindicou Jesus Cristo como o Filho de Deus em duas demonstrações públicas.
Jesus é o Filho de Deus?
Veja também

O termo “Filho de Deus” e a condenação de Jesus

Jesus é acusado de blasfêmia e condenado à morte Mateus 26:63. Por que alegar ser o Filho de Deus seria considerado blasfêmia e digno de pena de morte? Porque os líderes judeus entendiam exatamente o que a expressão "Filho de Deus" significava: ser  Filho  de Deus significava ser da mesma natureza de Deus, em outras palavras: ser Deus. Essa alegação era considerada blasfêmia e, de acordo com Levítico 24:15-16, um blasfemador deveria ser condenado à morte.



O Filho de Deus na Teologia Bíblica (1

Ao examinar os dados bíblicos sobre o termo “filho de Deus”, Graeme Goldsworthy encontra quinze usos diferentes na Bíblia. 1 Da mesma forma, DA Carson explica como esse “título cristológico” tem sido “frequentemente negligenciado, às vezes mal compreendido e atualmente contestado”. 2 Em seu resumo da literatura bíblica, ele mostra como “filho de X” nem sempre é biológico, é frequentemente vocacional (ou seja, seu pai define seu trabalho) e carrega consigo uma ampla gama de significados. 3 Com relação a “filho de Deus”, Carson lista sete aplicações diferentes: 4 Adão, Israel, Davi, o povo da aliança de Deus, aqueles adotados por Deus (em Cristo), 5 imitadores de Deus e crentes que receberão o reino de Deus são rotulados como filhos de Deus. Ele também reconhece que “filho de Deus” é usado para anjos (por exemplo, Jó 1:6; 2:1; 38:7 ; cf. Gênesis 6:4 ), mas ele restringe seu foco às aplicações humanas.


A Transfiguração de Jesus: Significado e Aplicação - Estudo Bíblico Mateus 17:1-9

A Transfiguração de Jesus: Significado e Aplicação - Estudo Bíblico Mateus 17:1-9

Leitura Bíblica: Mateus 17:1-9

Introdução

    1. Pedro, Tiago e João tiveram uma experiência de forma ainda mais profunda: eles viram a glória de Jesus revelada no monte da transfiguração.

    3. Essa visão marcou para sempre suas vidas, e hoje podemos aprender o que ela significa para nós.

    4. A glória de Jesus é revelada na Transfiguração, no Contraste com Moisés e Elias, no Evangelho e na Voz do Pai.

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I. A Transfiguração

A. Jesus leva três discípulos ao monte

  • ¹ Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, Mateus 17:1

    1. Ele escolheu Pedro, Tiago e João.

Os outros 9 discípulos foram excluídos. Pedro, Tiago e João tiveram mais acesso aos milagres de Jesus do que os outros discípulos ( Mc 5:37 = filha de Jairo ressuscitada dos mortos, Mc 13:3  = Discurso do Monte das Oliveiras, o que faz sentido para João, que inscreveria o Apocalipse; Mt 26:37 e Mc 14:33  = no Jardim do Getsêmani).

    2. O evangelho não nomeia o monte, mas acredita-se que tenha sido o Monte Hermom.

O Monte da Transfiguração é a montanha onde Jesus foi transfigurado (Mateus 17 , Marcos 9 , Lucas 9). A localização exata da montanha é desconhecida.

        ◦ Era próximo da região onde estavam.

        ◦ Era o ponto mais alto da Palestina.

    3. Isso aconteceu seis dias após a confissão de Pedro em Cesareia de Filipe (Mt 16:13-20).

B. A transformação gloriosa de Jesus

  • ² E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz Mateus 17:2
Transfigurado metamorfose  de  metá  = denota mudança de lugar ou condição +  morfo = formar de morfo = forma, formato referindo-se à forma essencial de uma coisa  ) tem o significado básico de mudança para outra forma.

Homem Jesus foi revelado como o Deus Homem ao ser transformado diante de seus próprios olhos. Não era uma questão de Jesus mudar de forma o significado da transfiguração é que ela demonstra que Jesus é mais do que apenas um mestre humano, mas que Ele é Deus, especificamente o Filho de Deus.

Sem dúvida, o propósito da transfiguração de Cristo em pelo menos parte de Sua glória celestial foi para que o "círculo íntimo" de Seus discípulos pudesse obter uma compreensão maior de quem Jesus era. 

É como se a identidade última do Filho eterno pudesse transparecer; os três discípulos tornam-se “testemunhas oculares da sua majestade” ( 2 Pedro 1:16 ). 

    1. “O seu rosto resplandeceu como o sol, e suas vestes se tornaram brancas como a luz” (Mt 17:2).

    2. Marcos diz: “Suas roupas tornaram-se resplandecentes, muito brancas, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia alvejar” (Mc 9:3).

    3. Lucas acrescenta: “Enquanto orava, a aparência do seu rosto se transfigurou, e sua roupa ficou branca e resplandecente” (Lc 9:29).

    4. Aquela cena confirmava a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16).

    5. Também confirmava o testemunho de João: “E vimos a sua glória” (Jo 1:14).


II. A Visão

  • ³ E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Mateus 17:3
Muitos pensam que Moisés e Elias  aparecem por serem representantes da Lei e dos Profetas. Outros discordam dessa interpretação.

A. Moisés

    1. Representava a Lei.

    2. A Lei não podia salvar:

        ◦ A Lei veio por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus (Jo 1:17).

        ◦ A Lei trazia maldição, mas Cristo nos redimiu dela (Gl 3:10-13).

        ◦ A Lei foi apenas um aio para nos conduzir a Cristo (Gl 3:24-25).

B. Elias

    1. Representava os Profetas.

    2. Os profetas viram apenas um vislumbre do Messias:

        ◦ Jesus disse que os discípulos eram bem-aventurados, pois viam e ouviam o que muitos profetas desejaram ver (Lc 10:23-24).

        ◦ Pedro lembra que os profetas investigaram sobre a salvação que haveria de vir (1 Pe 1:10-11).

É significativo que Jesus tenha dito que essa experiência foi uma visão e não a presença física de Moisés e Elias ( Mateus 17:9 ). 

C. Qual seria a conversa no monte?

    1. Moisés, Elias e Jesus falavam da morte que Jesus iria cumprir em Jerusalém (Lc 9:30-31)?

    2. Sem a cruz, não haveria salvação nem para os que viveram no Antigo Testamento nem para os do Novo.

    3. Pela cruz, Jesus atrai todos a si (Jo 12:32; Jo 3:14-15).

    4. Ele é o autor da salvação eterna para os que lhe obedecem (Hb 5:8-9). A salvação vem pelo evangelho (1 Co 15:1-4; Rm 1:16-17). Obedecemos ao evangelho pela fé e pelo batismo (Rm 6:3-4).


IV. A Voz

  • ⁴ E Pedro, respondendo, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. ⁵ E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. Mateus 17:4,5
Uma implicação da oferta de Pedro é que ela colocaria os três basicamente no mesmo plano, embora nem o rosto nem as vestes de Moisés nem de Elias exibissem glória. O foco não deveria estar em três homens (dois que eram grandes homens, mas pecadores), mas apenas em Um Homem, o único que foi transfigurado!

A. A oferta de Pedro e a mensagem do céu

    1. Pedro, maravilhado, sugere levantar três tendas: uma para Jesus, outra para Moisés e outra para Elias.

    2. Mas ele não sabia o que dizia, dominado pela emoção.

    3. Essa oferta não agradou a Deus, porque colocava Jesus no mesmo nível de Moisés e Elias.

    4. Então veio a voz do Pai

Deus Pai afirma diretamente a identidade de Jesus como Seu Filho amado , reiterando Sua declaração no batismo de Jesus ( Mt 3:17 + ), e em essência colocando-O acima de Moisés e Elias, ambos reverenciados pelos judeus. O Pai não diz "ouvi-Me", mas "ouvi-O!". A ordem para  ouvi-Lo ( akouo  -  imperativo presente )

No Novo Testamento Deus falou três vezes em condições semelhantes

  1. 'E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.' Mateus 3:17
  2. 'e eis que uma voz vinda da nuvem dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.' Mateus 17:5
  3. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu, dizendo: Eu já o glorifiquei, e outra vez o glorificarei. João 12:28


  • ⁶ E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. ⁷ E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. ⁸ E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.  Mateus 17:6-8

    1. Uma nuvem os envolveu e eles ficaram com medo.

    2. Deus não chama a atenção para Moisés nem para Elias, mas para Jesus, Seu Filho unigênito.

Quando os três discípulos ouviram a voz de Deus, caíram aterrorizados no chão. Jesus acalmou seus medos e, quando abriram os olhos novamente, Moisés e Elias haviam sumido. Somente Jesus estava no meio deles, e o foco deles estava novamente nEle ( Mateus 17:6-8 ). 

Quando Pedro, Tiago e João ouviram a voz do Senhor, “prostraram-se com o rosto em terra, aterrorizados” ( Mateus 17:6 ). Abandonaram a sua ideia inventiva, mas criada por eles mesmos. A presença do Senhor se engrandeceu, e a Sua santidade os trouxe à razão. Jesus conquistou a atenção deles, não subjugando-os com uma repreensão severa, mas engrandecendo a Sua presença até que todo o gênio das suas ideias humanas fosse apagado pelo Seu rosto refulgente.

Quando abandonaram a sua boa ideia e prostraram-se com o rosto em terra diante do Senhor, Ele pôde trabalhar com eles novamente. “Mas Jesus aproximou-se e tocou-os, dizendo: ‘Levantai-vos! Não temais!’” ( Mateus 17:7 ).

    1. Reverência e admiração :

        ◦ Cair no chão reflete a glória e a santidade avassaladoras de Deus.

    2. Temor do Senhor :

        ◦ Encontros com Deus ou Seus mensageiros muitas vezes evocam medo, destacando a fragilidade humana na presença da majestade divina.

    3. Adoração e Submissão :

        ◦ Prostrar-se significa rendição e reconhecimento da soberania de Deus.

    4. Transformação :

        ◦ Esses encontros geralmente levam a profundas mudanças espirituais, como a conversão de Saulo a Paulo.

A frase " somente o próprio Jesus  " ressalta que Ele é suficiente e supremo. Os discípulos devem fixar seus olhos Nele como seu guia, mestre e Salvador. 

III. O Conselho de Jesus

  • ⁹ E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos. Mateus 17:9
Eles tinham acabado de testemunhar o Filho de Deus  em Sua glória. Lucas registra sua obediência à ordem de Jesus, pois eles "guardaram silêncio e não relataram a ninguém naqueles dias nada do que tinham visto." ( Lc 9:36 + ) Jesus está apontando que a ressurreição é central para entender Sua vida e missão e somente após a ressurreição os três discípulos entenderiam a visão bem o suficiente para falar sobre ela de forma inteligente
Cria uma imagem jesus com o rosto brilhando e conversando no monte com três discípulos a noite em meio as arvores

Veja também

Conclusão

    1. Anos depois, Pedro lembrou-se desse episódio (2 Pe 1:16-18).

    2. E explicou o que significa para nós: a Palavra profética foi confirmada; devemos dar atenção a ela, porque não vem da vontade humana, mas da vontade de Deus (2 Pe 1:19-21).

    3. A pergunta é: O que faremos com a mensagem de Deus?

        ◦ Moisés deu a Lei; alguns obedeceram, outros rejeitaram.

        ◦ Elias e os profetas falaram em nome do Senhor; alguns escutaram, outros os perseguiram.

        ◦ Agora, o próprio Pai nos ordena: “Ouvi a Jesus!”

A transfiguração nos mostra que Jesus não é apenas um mestre ou profeta, mas o Filho glorioso de Deus. A Lei e os Profetas apontavam para Ele, mas somente Cristo é o Salvador.

Você está ouvindo a voz de Jesus? Está obedecendo à Sua Palavra?


Quem foi Eúde? A História do Juiz em Israel Juízes 3:12-30

Quem foi Eúde? A História do Juiz em Israel Juízes 3:12-30

 Quem foi Eúde?

Eúde, filho de Gera, o benjamita, um homem canhoto  . Eúde significa unidade ou unido. 

Eúde serviu como o segundo juiz de Israel, depois de Otniel. Após a morte de Otniel, o povo de Israel pecou e caiu nas mãos do rei de  Moabe , servindo-o por 18 anos ( Juízes 3:13-14 ). Quando os israelitas clamaram por socorro, Deus enviou Eúde para servir como juiz.

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As Escrituras não nos dão muitos detalhes sobre ele, exceto que ele vem da tribo de Benjamim. Deus o nomeia como o segundo juiz de Israel, depois que Israel cometeu um erro e acabou dominado por Eglom, o rei gordo de Moabe. A Bíblia também menciona que Eúde é canhoto. Isso desempenha um papel importante na história.

  • ¹⁵ Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor lhes levantou um libertador, a Eúde, filho de Gera, filho de Jemim, homem canhoto. E os filhos de Israel enviaram pela sua mão um presente a Eglom, rei dos moabitas. Juízes 3:15
O SENHOR suscitou  -lhes um libertador. Observe que não há registro de que o Espírito do Senhor tenha vindo sobre Eúde, como no caso de Otniel. No entanto, Eúde sabe claramente por cujo poder a batalha é travada e vencida ( Jz 3:28 ) .

Qual o impacto de Eúde ser um homem canhoto?

Fatos sobre Eúde incluem que ele era filho de Gera e pertencia à tribo de Benjamim. Ele também era conhecido por ser canhoto ( Juízes 3:15 ). Esse detalhe se tornaria importante para o sucesso de sua missão.

A expressão " homem canhoto" significa literalmente que Eúde estava "preso (amarrado ou incapacitado) na mão direita", uma situação irônica para um descendente da tribo de Benjamim, que significa "filho da minha mão direita"!

Hebraico = mão direita fechada. Esta frase hebraica sugere que, seja por doença ou desuso, ele fazia pouco ou nenhum uso da mão direita, mas apenas da esquerda, e por isso era menos apto para a guerra, pois provavelmente manejaria uma adaga desajeitadamente. No entanto, Deus escolheu este homem canhoto para ser o ministro de sua justiça retributiva. Foi a mão direita de Deus que garantiu a vitória a Israel, Sl 44:3 ; não a mão direita dos instrumentos que ele empregou. Jz 20:16 1Cr 12:2 

Eúde escondeu sua adaga no lado direito, um lugar inesperado. Muitos da tribo de Benjamim eram canhotos ( Jz 20: 16+ ) e talvez até ambidestros ( 1Cr 12:2 ). Observe que a Septuaginta (LXX) traduz " canhoto " com a palavra grega para ambidestro , reforçando a suposição de que este pode ter sido o caso. Certamente, se Eúde fosse capaz de usar a mão direita, isso teria tornado seu estratagema ainda mais sutil. De qualquer forma, a batalha e a vitória foram do SENHOR.

Eúde e o rei Eglom

  • ¹⁶ E Eúde fez para si uma espada de dois fios, do comprimento de um côvado; e cingiu-a por baixo das suas vestes, à sua coxa direita. Juízes 3:16

A partir de  Juízes 3:16 , lemos que Eúde fez para si uma pequena espada (cerca de 40 centímetros de comprimento) e a prendeu à coxa direita, por baixo das roupas — se Eúde fosse destro, teria carregado a espada no lado esquerdo. 

E ele a amarrou na coxa direita, sob o manto  . Nesse local, seria mais fácil alcançar a espada com a mão esquerda. Além disso, seria menos provável que ela fosse descoberta pelos guardas, pois eles se concentrariam no quadril esquerdo, já que a maioria das pessoas era destra e sacaria uma adaga do quadril esquerdo. 

Em seguida, visitou o rei moabita Eglom sob o pretexto de pagar um tributo. Quando Eúde foi revistado em busca de armas, sua pequena espada aparentemente não foi encontrada, pois estava em um local inesperado.

Após a apresentação do seu tributo, Eúde disse que tinha uma mensagem secreta para o rei. Todos saíram da sala, exceto Eúde e o Rei Eglom. Eúde então sacou sua espada e a cravou no estômago do rei. O rei era obeso, e a espada desapareceu dentro de sua barriga. Eúde deixou a espada e escapou por uma abertura na varanda.

  • ²⁰ E Eúde entrou numa sala de verão, que o rei tinha só para si, onde estava sentado, e disse: Tenho, para dizer-te, uma palavra de Deus. E levantou-se da cadeira.  ²¹ Então Eúde estendeu a sua mão esquerda, e tirou a espada de sobre sua coxa direita, e lha cravou no ventre,²² De tal maneira que entrou até o cabo após a lâmina, e a gordura encerrou a lâmina (porque não tirou a espada do ventre); e saiu-lhe o excremento. Juízes 3:20-22
Depois de convencer o rei a isolá-los no aposento superior privado do palácio para ouvir a mensagem secreta, ele apunhala o Rei Eglon com a espada. O Rei Eglon é tão grande que sua gordura absorve o punho, e ele morre.

Infelizmente para Eglom, ele escolheu o quarto interno, que era sinônimo de banheiro. Então, enquanto Eúde tenta sua fuga ousada, depois de trancar as portas do quarto, os servos esperam desajeitadamente do lado de fora até que o rei termine de se aliviar.

Quando os servos de Eglom encontraram o rei morto, Eúde já havia escapado e reunido o povo de Israel. Indo para a cidade de Seraías, localizada em Efraim, Eúde tocou uma trombeta ou shofar. 

Eúde era um homem que assumia riscos, pois seu plano representava grandes problemas. E se a curiosa protuberância em sua coxa direita fosse detectada? E quanto ao equivalente moabita dos detectores de metais? Ele teria uma audiência privada com o rei? Sua comitiva escaparia? 


Eúde e os Moabitas

 Eúde não parou por matar Eglom. De que adiantaria matar um rei moabita? Os moabitas simplesmente o substituiriam por outro igualmente cruel e matariam algumas centenas de israelitas por vingança. Que plano, Eúde! No entanto, Juízes 3:27 (nota) diz que Eúde “tocou uma trombeta na região montanhosa de Efraim”, e guerreiros israelitas saíram das colinas, “tomando posse dos vaus do Jordão que levavam a Moabe” ( Jz 3:28 ). Isso também fazia parte do plano de Eúde. Seus companheiros judeus de todo o Israel haviam se preparado secretamente para lutar a esse sinal pré-arranjado. 

Eúde encorajou os filhos de Israel, dizendo que a vitória estava garantida porque o Senhor havia entregado os moabitas nas suas mãos. Como explicado anteriormente, "entregar nas mãos de" é uma expressão idiomática que significa "entregar ao poder de" e, em essência, "capacitar para conquistar".

  • 28 E disse-lhes: Segui-me, porque o Senhor vos tem entregue vossos inimigos, os moabitas, nas vossas mãos; e desceram após ele, e tomaram os vaus do Jordão contra Moabe, e a ninguém deixaram passar.  29 E naquele tempo feriram dos moabitas uns dez mil homens, todos corpulentos, e todos homens valorosos; e não escapou nenhum. Juízes 3:28-29

Por causa da continuidade de Eúde, os israelitas expulsaram os moabitas de suas terras, matando 10.000 homens. “Nenhum homem escapou” ( Jz 3:29 ).

Uma vez livres do domínio de Eglom, os israelitas desfrutaram de 80 anos de paz, o mais longo período de paz registrado durante o reinado dos juízes ( Juízes 3:30 ).

A palavra " em paz" é a mesma palavra que "descansar" em  Juízes 3: 11+ . 


A Morte de Eúde

Eúde estava na liderança. A continuidade é uma diferença importante entre um líder e um visionário. Quem você está treinando para levar adiante sua visão ? Em Juízes 4:1, lemos: "Depois que Eúde morreu, os israelitas mais uma vez fizeram o que era mau aos olhos do Senhor". Esse é o versículo final das Escrituras sobre Eúde. Embora a terra não tenha sido perturbada por inimigos por 80 anos ( Jz 3:30 ), os filhos de Israel voltaram a fazer o mal depois que seu líder Eúde morreu.

Quem foi Eúde? A História do Juiz em Israel Juízes 3:12-30
Veja também
  1. Otniel o Primeiro Juiz de Israel Juízes 3
  2. Jabez 1 Crônicas 4:10
  3. Mefibosete - 2 Sam. 4: 4

Ciclo Eúde

Libertou o sudeste de Israel dos moabitas matando o gordo rei Eglom como provisão misericordiosa de Deus depois que a nação se voltou dos ídolos para o SENHOR (3:12-30).
  • Pecado: Israel voltou a fazer o que era mau perante o Senhor (3:12a).
  • Servidão: Deus puniu a desobediência da nação por 18 anos por meio do rei Eglom de Moabe (3:12b-14).
  • Súplica: A nação clamou ao SENHOR por libertação de seu inimigo (3:15a).
  • Salvação: Eúde libertou o sudeste de Israel dos moabitas matando o gordo rei Eglom como provisão misericordiosa de Deus para a nação (3:15b-29).
  • Silêncio: A nação teve paz por 80 anos (3:30).

Saiba Como Deus Responde Nossas Orações

 Como Deus Responde Nossas Orações?

Deus prometeu que, quando pedimos coisas que estão de acordo com Sua vontade para nossas vidas, Ele nos dará o que pedimos ( 1 João 5:14–15 ). No entanto, há uma ressalva a acrescentar: nem sempre podemos gostar da resposta. E nem sempre vemos a resposta às nossas orações como um sim. 

Abraão nunca viu sua descendência se tornar tão inumerável quanto as estrelas. Mas Deus cumpriu Sua promessa em Seu próprio tempo, e Ele ainda cumpre promessas e responde orações hoje. 

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Mas há muitas orações que podemos ver respondidas, como quando Sara, esposa de Abraão, engravidou de seu primeiro filho, Isaque (Gênesis 17:16). 

Em suma, a evidência da Bíblia nos mostra que Deus está sempre ouvindo e sempre pronto para cuidar de nossas necessidades se confiarmos nele.

Há inúmeros exemplos na Bíblia em que Deus disse “sim” às orações das pessoas. 

  • A oração de Davi para resgatar sua família (1 Samuel 30:1-19)
  • O pedido de Gideão por um sinal da fidelidade de Deus (Juízes 6:36-40)
  • Elias ressuscita o filho da viúva (1 Reis 17:17-24)
  • A Igreja reza para que Pedro seja libertado da prisão (Atos 12:1-17)
  • Paulo cura o pai do chefe em Malta (Atos 28:7-10)
  • O anjo do Senhor disse a Zacarias: “Não tenha medo, Zacarias, pois a sua oração foi ouvida” ( Lucas 1:13 ).
  • O Senhor disse a Ezequias: “Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas...” ( 2 Reis 20:5 ). 
  • O Senhor ouviu os clamores dos israelitas quando eles sofriam no Egito ( Dt 26:7 ).

É por isso que precisamos da Bíblia para nos lembrar constantemente de como apresentar nossos pedidos a Deus. Ao longo dos Salmos e na Oração do Senhor, encontramos 6 razões pelas quais o Senhor sempre nos responderia quando oramos:

  • Seu Amor: "Responde-me, Senhor, pois a tua benignidade é boa." (Salmo 69:16)
  • Sua compaixão: "Responde-me, pois sou pobre e necessitado." (Salmo 86:1)
  • Sua Graça: "Tem misericórdia de mim e responde-me!" (Salmo 27:7)
  • Sua Fidelidade: “Responde-me segundo a tua fidelidade.” (Salmo 69:13)
  • Sua Glória: "Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome." (Mateus 6:9)
  • Seu Reino: "Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu." (Mateus 6:10)

Há outros momentos em que Deus  parece não  ouvir nossas  orações  , mas pode estar dizendo não ou ainda não. Ele  ouve você, e a Bíblia diz no Salmo 119:68 que Ele é bom e o que Ele faz é bom. Portanto, confie nEle e em Seu tempo. Lembre-se: Ele prometeu nunca te deixar ou  abandonar  . Deus é um Pai perfeito e sempre fará o que for melhor, mesmo que  não  pareça assim para nós no momento. 

1. Deus responde as nossas orações quando oramos em nome de Jesus e guardamos os seus mandamentos

Jesus prometeu que se pedirmos alguma coisa em seu nome, ele nos concederá:

  • ¹⁴ Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.¹⁵ Se me amais, guardai os meus mandamentos. João 14:14,15

Mas algumas pessoas colocam a frase "em nome de Jesus" no final de suas orações, acreditando que é uma maneira segura de receber o que pedem. O que a promessa de Jesus realmente significa é que nossa fé nele é a base do nosso relacionamento com Deus, e devemos apresentar nossos pedidos ao Pai por meio dele . Mas dizer "em nome de Jesus" não torna automaticamente nosso pedido a vontade de Deus.

Jesus nos ensina a orar e a pedir livremente ao Pai os desejos do nosso coração:

  • ⁹ E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;  Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. Lucas 11:9,10

Podemos pedir o que quisermos, sabendo que Deus não nos dará nada de ruim, mas apenas o que for bom para nós ( Lucas 11:11-13 ). O apóstolo Pedro nos exorta: “Lancem sobre ele todas as suas ansiedades, porque ele tem cuidado de vocês” ( 1 Pedro 5:7 ) — todas as suas ansiedades, mesmo as mundanas e materiais. Não tenham medo de pedir-lhe nada e não escondam dele nenhum fardo.

2. Deus responde as nossas orações concedendo sabedoria

Em muitos casos, Deus responde às orações concedendo-nos sabedoria para tomar boas decisões.

  • ⁵ E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.⁶ Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Tiago 1:5,6

Apresente seu pedido a Deus com confiança, mas também ore com sabedoria e de acordo com o que você sabe ser a vontade de Deus. E se lhe falta sabedoria quanto à vontade dEle, peça.

Oramos por muitas coisas — algumas boas, algumas ruins, algumas realmente sem sentido. Mas Deus ouve todas as nossas orações, independentemente do que pedimos ( Mateus 7:7 ). Ele não ignora Seus filhos ( Lucas 18:1–8 ). Quando falamos com Ele, Ele prometeu ouvir e responder ( Mateus 6:6 ; Romanos 8:26–27 ). Sua resposta pode ser alguma variação de "sim" ou "não" ou "espere, agora não".

3. Deus responde nossas orações conforme nossa Persistência e paciência

Sabemos que Deus é muito paciente conosco em responder ao seu chamado e crescer na fé. Todos nós apreciamos isso em Deus. Mas, da mesma forma, devemos ser pacientes com ele , pois seu tempo raramente está em nossa agenda. 

A maneira como oramos demonstra nosso nível de maturidade espiritual, pois a paciência com Deus é um sinal de maturidade e fé verdadeira. Por outro lado, esperar sempre uma resposta imediata demonstra imaturidade e também falta de fé. No Salmo 40, Davi conta a história de como Deus respondeu à sua oração quando ele estava sendo atacado por adversários cruéis:

  • ¹ Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. ² Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. Salmos 40:1,2

Em Lucas 18:1-8, Jesus contou aos seus discípulos a parábola da viúva persistente para mostrar-lhes que deveriam orar sempre e não desistir de Deus. Sua lição nesta parábola foi a persistência , porque Deus é justo e fiel, e não devemos nos desesperar quando a resposta ainda não chegou. Portanto, persistência com paciência é a melhor abordagem para a oração.

4. Deus Responde as nossas orações de acordo com o Seu Plano

Ás vezes precisamos entender o Plano de Deus e não o nosso.

Oração de Davi e o Plano de Deus. Em 2 Samuel 7, o rei Davi quer construir um templo para Deus. Ele não acha certo ter um palácio enorme enquanto o local de adoração a Deus é uma simples tenda. Então, ele buscou o conselho do profeta Natã, que lhe disse para prosseguir com seus planos para o templo.

Mas naquela noite, Deus enviou uma mensagem a Natã. Ele o instruiu a dizer a Davi que ele não seria o único a construir o templo de Deus. Davi tinha boas intenções e queria honrar a Deus, mas Deus tinha um plano maior em mente. 

Embora Davi não fosse o único a construir o templo, Deus prometeu que a linhagem familiar de Davi prosperaria e que um de seus filhos construiria o templo.

Deus cumpriu Sua promessa, e o filho de Davi, Salomão, acabou construindo um templo maravilhoso em Jerusalém, um dos lugares mais esplêndidos descritos em toda a Bíblia (1 Reis 5-8).

Esta história do Rei Davi nos dá a certeza de que, mesmo que Deus não nos dê o que pedimos em oração, isso não significa que Ele não tenha algo maravilhoso reservado. Ele está sempre zelando por nós, zelando pelos nossos interesses e trabalhando para o nosso bem.

Oração de Jesus. Deus responder "não" não é sinal de Sua rejeição. Deus até disse "não" ao Seu próprio filho.

Quando Jesus estava no Jardim do Getsêmani, na véspera de sua crucificação , Ele orou desesperadamente ao Pai.  Então, Ele implorou a Deus:…Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Mateus 26:39. “ Não seja como eu quero, mas como tu queres.” Essa é a atitude da fé. 

5. Deus responde nossas orações com providência

Quando a Providência é quem cuida de você, você não precisa temer a perda, a dor ou a morte. É isso que sustenta o ensinamento de Jesus em Mateus 6:25-34. Não andeis ansiosos por coisa alguma , diz ele (Mt 6:25). Jesus diz que podemos olhar para a providência de Deus sobre a criação para ver seu amor por nós em miniatura. Os pássaros não semeiam, mas são alimentados (Mt 6:26). Os lírios do campo não trabalham, e ainda assim estão vestidos com mais magnificência do que Salomão (Mt 6:28-29). E nós, diz Jesus, somos muito mais do que eles. Deus não é apenas nosso Criador; ele é nosso Pai amoroso.

A conclusão de Jesus é crucial. “Os gentios procuram todas essas coisas, mas o Pai celestial sabe que vocês precisam de todas elas”, diz ele. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:32-33).

Ele sabe que você precisa de todos eles .

A provisão de Deus não é arbitrária. Ele não retém bênçãos para submeter seus filhos a um teste cósmico de tolerância à dor. A Providência é o nosso Deus, e Ele conhece as nossas necessidades. Ele as acrescenta a nós.

Saiba Como Deus Responde Nossas Orações

Veja também

  1. Pregação sobre Colossenses 4:2 Perseverai na Oração
  2. Oração Perfeita que Emana do Coração.  Sal 86
  3. Ore como Jesus no Getsêmani João 15: 1-17: 26

Conclusão

Tenha em mente que a oração não é a nossa maneira de fazer com que Deus faça o que queremos. Nossas orações devem ser focadas em coisas que honram e glorificam a Deus e refletem o que a Bíblia claramente revela ser a vontade de Deus ( Lucas 11:2 ). Se orarmos por algo que desonra a Deus ou não é a Sua vontade para nós, é improvável que Ele nos dê o que pedimos. A sabedoria de Deus excede em muito a nossa, e devemos confiar que Suas respostas às nossas orações são as melhores soluções possíveis.

A oração, que é possibilitada pelo evangelho e moldada por ele, funciona da mesma maneira. Deus nos dá; nós não damos a Deus. Nós pedimos; ele dá. A oração depende do que ele fez em nós e por nós, e do que ele fará em nós e por nós.

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  • Data da publicação ‏ : ‎ 30 setembro 2025
  • Edição ‏ : ‎ 1ª
  • Idioma ‏ : ‎ Português
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  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6552171801
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4. Organize Suas Ferramentas

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5. Aplique e Compartilhe

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