O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados. Provérbios 10:12
- O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados. Provérbios 10:12
Em 2001 ocorreu um incrível ato de ódio e violência que abalou o mundo e se tornou parte do vernáculo como “11 de setembro”.
Precisamos viver no amor, não no ódio.
Esse tipo de ato odioso não é novo. Desde os primórdios da história humana, vemos que a humanidade costuma recorrer à violência para resolver conflitos. Mesmo quando não há conflito, os fisicamente fortes muitas vezes sentem prazer em abusar ou matar os fisicamente fracos e desfavorecidos (por exemplo, escravidão, intimidação).
Exemplos:
- Caim matou Abel
- Esaú procurou matar Jacó
- Moisés matou o egípcio
- Saul perseguiu Davi para matá-lo
- Davi mandou matar Urias
- Jesus e todos os apóstolos, exceto João, foram mortos
- Cristãos jogados aos leões no Coliseu
- 20.000 cristãos mortos sob Diocleciano ( século III )
- João Huss foi queimado na fogueira pela Igreja Católica em 1415.
- Sob Elizabeth I, os missionários jesuítas foram mortos por não fazerem parte da Igreja da Inglaterra.
1. A Mudança de Coração Através do Amor (Provérbios 10:12):
O sábio nos lembra que o amor cobre todas as transgressões. O verdadeiro amor tem o poder de transformar corações e construir pontes sobre abismos de mágoa. Quando permitimos que o amor de Deus habite em nós, experimentamos uma mudança genuína em nosso coração.
2. A Raiz do Ódio (1 João 3:15):
João nos adverte sobre a raiz do ódio, ressaltando que aquele que odeia é um assassino em potencial. O ódio tem o poder de destruir não apenas relacionamentos, mas também vidas. Reconhecer a seriedade do ódio nos impulsiona a buscar a cura que somente o amor divino pode proporcionar.
3. A Admoestação ao Amor Fraternal (1 João 4:20-21):
Neste trecho, João nos desafia a amar nossos irmãos. Se não amamos aqueles que vemos, como podemos amar a Deus, a quem não vemos? O amor fraternal é uma expressão tangível do nosso amor por Deus. Quando escolhemos amar, estamos seguindo o exemplo do Deus que é amor.
4. A Cura do Ódio pela Misericórdia (Lucas 6:27-28):
Jesus, em Sua sabedoria divina, nos instrui a amar nossos inimigos, a abençoar aqueles que nos amaldiçoam e a orar por aqueles que nos maltratam. Aqui, vemos a misericórdia como um bálsamo curativo para o ódio. Quando optamos pela misericórdia, estamos espalhando a luz do amor divino em meio às trevas do ódio.
5. A Superação do Ódio pela Oração (Mateus 5:44):
Jesus nos encoraja a orar por aqueles que nos perseguem. A oração é uma poderosa ferramenta de transformação. Quando elevamos nossos inimigos diante do trono de Deus, estamos permitindo que o Espírito Santo atue em seus corações e, ao mesmo tempo, transformando nossos próprios corações.
6. O Alerta Contra o Ódio e a Ira Descontrolada (Efésios 4:31-32):
Paulo nos alerta sobre os perigos do ódio e da ira descontrolada. Ele nos exorta a nos livrarmos de toda amargura, cólera e maledicência. Em vez disso, somos chamados a ser compassivos e perdoadores, assim como Deus em Cristo nos perdoou.
7. A Consequência do Ódio no Julgamento (Mateus 5:21-22):
Jesus destaca a gravidade do ódio ao equipará-lo ao assassinato em termos de julgamento divino. Compreendemos que o ódio não é apenas uma emoção prejudicial, mas uma ação que exige prestação de contas. Buscar reconciliação e perdão é uma resposta sábia diante do julgamento futuro.
8. A Libertação do Ódio pela Graça de Deus (Colossenses 3:13):
Paulo nos lembra da maravilhosa graça de Deus ao nos exortar a suportar uns aos outros e perdoar como o Senhor nos perdoou. A graça de Deus é a chave para a libertação do ódio. Quando compreendemos a imensidão do perdão divino, somos capacitados a perdoar e a amar.
9. Permito que o amor, fruto do Espírito, cresça e floresça em mim? 1 Cor. 13
Ele lista alguns grandes presentes e atos de sacrifício antes de afirmar que todos eles não significam absolutamente nada sem amor. A frase-chave vem no final de 13:2: Se eu posso falar em línguas, entender todos os mistérios, possuir todo o conhecimento, ter grande fé, dar generosamente aos pobres e entregar meu corpo para ser queimado como testemunha de Cristo, sem amor, EU NÃO SOU NADA!! O valor total de uma vida sem amor ao próximo é ZERO .- Nenhum dom do Espírito substitui o amor.
- Nenhuma revelação substitui o amor.
- Nenhum sacrifício substitui o amor.
- Nenhum ato de generosidade substitui o amor.
- Nem mesmo o martírio substitui o amor.
Comece a pensar em nomes. Quando eu olho para o irmão. ou irmã que pensamentos passam pela minha cabeça? “Oh, ela é uma mulher tão maravilhosa!” Ou: “Sabe, eu simplesmente não suporto aquele homem!”
Nossa primeira e principal necessidade como igreja é que tenhamos um amor verdadeiro, sincero e inflexível uns pelos outros, que nos permita interagir sem rancor. Semelhança não é o problema. Acordo ou desacordo não é a questão. Antecedentes, história, pedigree, educação, riqueza ou posição definitivamente NÃO são os problemas.
Aqui está a questão: quando vejo, penso ou falo com meu irmão ou irmã em Cristo, o que passa pela minha cabeça? O que estou sentindo? Estou cheio de amor cristão sincero por eles?
Estou permitindo que a palavra de Deus condicione meu coração para amar TODA a minha família cristã, ou me sinto justificado em excluir alguns e falar mal de outros?
Sinceramente, sinto o desejo de ver meu irmão ou irmã salvo e ajudá-los a serem salvos, ou estou disposto a descartá-los e ignorá-los, dizendo “eles deveriam saber melhor”.
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Que compromisso pessoal eu realmente sinto em relação a meu irmão ou irmã que me levará a fazer a coisa certa para com eles? A coisa difícil? A coisa amorosa?
Qual é o nível do meu amor pelo corpo de Cristo nos lugares secretos do meu coração?
Quando foi a última vez que orei honesta e sinceramente por meu irmão ou irmã com um coração verdadeiro de cuidado, compaixão e boa vontade?
Amo meus irmãos o tempo todo ou meu amor está condicionado à compatibilidade, compreensão e acordo?
Somos todos diferentes, o que pode levar a frustrações e mal-entendidos. Isso é totalmente normal, natural e necessário. Nós não somos todos iguais. (Não devemos nem desejar que sejamos todos iguais!)
Conclusão
O caminho de Jesus é para você perdoar totalmente de coração aqueles que o magoaram. Não suprimir a dor, amargura, raiva, ódio e desejo de justiça. Não negar que ele está lá. Encarar. Entre em contato com esses sentimentos. Lide com isso e tire-o do seu sistema através da confissão, perdão e arrependimento. Você não é uma vítima.
Jesus abriu o caminho para você escapar de seus algozes. Você não apenas escapa de seus algozes, mas também se posiciona para receber as bênçãos que o Senhor tem para você.
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Autor: Ronaldo G. Silva é Bacharel em Teologia e Professor de Homilética sendo Pós-Graduado em Educação pela UFF. Entusiasta do trabalho de evangelização e divulgação da Palavra de Deus.