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Como estaremos Sujeitos à Lei de Deus?

 Como estaremos Sujeitos à Lei de Deus?

Por que os que estão na carne não estão sujeitos à lei de Deus?

I. Falta de Interesse (Atos 17:21, 32)

No livro de Atos, vemos o exemplo dos atenienses que, ao ouvirem Paulo, mostraram falta de interesse pelas verdades espirituais. Sua preocupação estava nas coisas do mundo e eles não estavam dispostos a submeter-se à lei de Deus. Isso ocorre quando as prioridades da carne superam as preocupações espirituais.

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II. Auto-Adoração (Filipenses 3:19)

A auto-adoração é outra razão pela qual muitos não se submetem à lei de Deus. Aqueles que estão focados em suas próprias ambições, desejos e conforto muitas vezes negligenciam a obediência a Deus. Essa mentalidade egocêntrica os impede de reconhecer a autoridade divina sobre suas vidas.

III. Desfrutar da Carne (2 Pedro 2:10, 14)

Aqueles que vivem na carne buscam satisfação imediata dos desejos carnais. Eles não estão dispostos a renunciar às gratificações momentâneas para obedecer a Deus. A indulgência contínua nos prazeres carnais torna difícil submeter-se à lei de Deus, pois a carne prevalece sobre o espírito.

IV. Ódio à Autoridade (2 Pedro 2:10)

O ódio à autoridade é um obstáculo significativo para a obediência à lei de Deus. Aqueles que vivem na carne muitas vezes têm uma atitude de rebelião e resistência à autoridade divina. Eles rejeitam a noção de submissão e preferem seguir suas próprias inclinações, o que os impede de se sujeitar à lei de Deus.

Aqueles sujeitos à lei de Deus:

I. Pensando nas Coisas do Espírito (Romanos 8:5)

A primeira marca daqueles que estão sujeitos à lei de Deus é que eles pensam nas coisas do Espírito. Isso significa que suas mentes estão focadas nas verdades e princípios espirituais. Em um mundo cheio de distrações e preocupações terrenas, eles escolhem deliberadamente direcionar seus pensamentos para as coisas que glorificam a Deus e edificam os outros.

II. Devedores de Deus (Romanos 8:12)

Aqueles que estão sujeitos à lei de Deus reconhecem que são devedores a Ele. Eles compreendem que a salvação e todas as bênçãos espirituais vêm de Deus, e isso os leva a viver uma vida de gratidão e serviço ao Senhor. Eles não apenas reconhecem o que Deus fez por eles, mas também buscam viver uma vida que reflita essa gratidão.

III. Obras Mortificadas do Corpo (Romanos 8:13)

Aqueles que estão sujeitos à lei de Deus têm a disposição de mortificar as obras do corpo. Isso significa que eles lutam contra os desejos e inclinações pecaminosas que surgem em suas naturezas humanas. Eles não se entregam às paixões carnais, mas, pelo contrário, buscam a santificação e a pureza em suas vidas.

IV. Guiados pelo Espírito (Romanos 8:14)

Uma marca distintiva dos que estão sujeitos à lei de Deus é que eles são guiados pelo Espírito Santo. Eles buscam a direção divina em suas escolhas e ações, permitindo que o Espírito os conduza em todos os aspectos da vida. Eles não confiam em sua própria sabedoria, mas confiam na orientação do Espírito para tomar decisões que honrem a Deus.

Questões que podem nos sujeitar à lei de Deus:

I. Percebendo o Grande Amor de Deus

João 3:16 declara: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito..." A compreensão do imenso amor de Deus por nós é uma motivação poderosa para viver de acordo com Sua lei. Quando percebemos que Deus deu Seu Filho amado para nos salvar, somos impelidos a viver para Ele. O amor sacrificial de Cristo nos convence a responder com gratidão, amor e obediência.

II. Reconhecendo a Necessidade de Perdão

O perdão é um dom celestial que nos liberta do peso do pecado. Mateus 26:28 nos lembra das palavras de Jesus: "Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados." Percebendo nossa própria necessidade de perdão, somos lembrados da graça inestimável de Deus. Essa compreensão nos motiva a viver uma vida alinhada com a vontade de Deus, evitando o pecado que tanto nos separou Dele.

Como estaremos Sujeitos à Lei de Deus?
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III. Crença no Céu e Inferno

A realidade do céu e do inferno é uma questão que não pode ser ignorada. Mateus 25:46 nos fala claramente sobre o destino eterno: "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." Compreender que nossas escolhas têm implicações eternas nos leva a considerar seriamente como vivemos. A perspectiva da eternidade nos incita a obedecer à lei de Deus, buscando a vida eterna e evitando o castigo eterno.





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Autor: Ronaldo G. Silva é Bacharel em Teologia e Professor de Homilética sendo Pós-Graduado em Educação pela UFF. Entusiasta do trabalho de evangelização e divulgação da Palavra de Deus.
 

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